Uma opção aos que voltaram do Japão é a utilização do nihongo para trabalhar.
O Brasil tem se destacado no cenário internacional e atraído empresas de diversas nacionalidades, entre elas, as empresas japonesas que precisam de profissionais que saibam o japonês fluentemente.
Nas empresas, o nihongo pode ser solicitado em cargos com níveis especializados, técnicos, cargos administrativos, operacionais, vagas de intérpretes temporários para recebimento de técnicos, ou para vagas de tradutores.
Profissionais que saibam o japonês, também são solicitados em comércios – quando o estabelecimento tem bastante cliente japonês, assim um profissional que saiba o japonês é solicitado para auxiliar no atendimento.
Há os dekasseguis que aprenderam bem o japonês, se aperfeiçoaram e hoje trabalham como professores da língua.
Outras opção é o trabalho com a tradução juramentada, esta vai requerer aprovação em concurso público organizado pela Junta Comercial.
Enfim há muitas opções de se trabalhar com nihongo. Mas é preciso estar preparado, ter fluência no idioma, não apenas na conversação, mas na escrita e leitura, saber kanjis.
Segundo um estudo realizado pela consultoria americana Common Sense, o mercado brasileiro de tradução cresceu 57% de 2009 a 2011, movimentando US$ 18 bilhões.
São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e Curitiba são as capitais com as maiores demandas de profissionais voltados à área de intérprete e tradução.
Os que voltam do Japão, precisam avaliar suas expectativas, pensar no que vão querer fazer por diante, se trabalhar com o idioma for um desejo e uma opção, este poderá ser um caminho. Assim o profissional deverá pesquisar no mercado de trabalho as opções, avaliar suas capacidades e necessidades, procurando se aperfeiçoar quando necessário
Conforme Danilo Nogueira e Kelli Semolini (autores do blog Tradutor Profissional) para ser um bom profissional de tradução, além da língua estrangeira, também é preciso dominar o bem o português, saber usar expressões em contexto correto, manter-se atualizado. Os intérpretes devem ter boa comunicação verbal, rico vocabulário, gostar de falar em público, ser capaz de analisar nuances da mensagem original, exercitar habilidades como memória e concentração, além de ter conhecimento da cultura.
Fonte: Associação Brasileira de Dekasseguis - ABD
Nenhum comentário:
Postar um comentário